A programação foi conduzida por Jesus no Meio e orientada por Marcelo Pinto, pela sua reverência e piedosa dimensão em tudo que fazia. Os momentos iniciais foram marcados por cantos sacros, em seguida foi feita a oração do terço mariano alternado por cançoes marianas a cada mistério, e finalizou com uma meditação de Chiara sobre a quaresma, feita por Paulo Cardem e reflexão feita por Dorgival. O momento foi encerrado com a realização do pacto da unidade realizado por todos os presentes.
Meditação de Chiara:
Roma, 24/6/1950
Caríssimos focolarinos,
hoje é a festa de S. João Batista e isto é a festa de Padre Tomasi, o nosso caríssimo padre, nós focolarinos e focolarinas de Roma estivemos em sua missa. No caminho passamos na igreja de Nossa Senhora do Divino Amor e em perfeita unidade fizemos o pacto de estarmos sempre fora de nós, isto é no puro Amor. Portanto sempre vivos, porque, não vivendo mais nós, vivemos o irmão e quando estamos só vivemos Jesus em nós, com Jesus em nós.
Lembramos que São Boaventura disse que uma alma progride mais no caminho para Deus em quarenta dias, se não pára nunca, que outra em quarenta anos, mesmo estando fechada em um convento, com todas as ajudas para ser perfeita, se de vez em quanto se detém nos vales das imperfeições e dos pecados veniais.
O santo dizia que no caminho do Espírito se repousa não repousando e isto é verdade. Nós experimentamos muitas vezes, porque uma vez que o fogo está acesso é mais fácil mantê-lo, mas se es@ýïð8 difícil acendê-lo. Portanto iniciamos a corrida; já conhecemos o caminho para chegar ao Pai: o irmão, Jesus o Pai.
Prometemos pessoalmente a Jesus estar sempre no Amor e, portanto ligados uns aos outros neste propósito, formaremos um sistema de “roldanas” espirituais que elevam o mundo.
Temos quarenta dias pela frente... e chegaremos mais ou menos no dia 2 de agosto: santa Clara, assim chegaremos ligados neste sacro empenho: viver a revolução de Jesus: ser a conversão viva para Deus, o puro Amor, o Divino amor, Jesus, Maria a Trindade, em suma, o nosso Ideal.
Não paremos. Cada obstáculo será um impulso: abracemos neles Jesus Abandonado. Nos encontraremos, como por encanto, inseridos na Trindade e conosco arrastaremos os irmãos. Se por acaso em algum momento nos determos: viva J.A., o falido, querido, abraçado, consumado no mais puro Amor. E se à noite devemos dormir, não significa que paramos. Coloquemo-nos na chaga do lado de Jesus onde se consumiu a suprema dor, e lá nos encontraremos no dia seguinte. E se morrêssemos á noite, morremos em Deus. Logo acordados, um ato de amor puro a Ele, sem parar no tenebroso eu, reduto de outros espíritos. Ir adiante sempre assim.
No dia de santa Clara não sabemos o que acontecerá: sabemos que será um canto do Magnificat feito em coro, não por nós, mas pelo Espírito Santo em nós, já habituado a viver como hospede do nosso coração, (o) lançará ao Pai em adoração e amor a Jesus Abandonado para consolá-lo.
Depois peçamos ao Amor m nós que não nos deixe nunca mais. A nossa alma é o seu lar. E, portanto permaneça.
Decretamos a morte a nós mesmos e assim seja!
Viva Deus, a Mãe do Divino Amor escute com o nosso o vosso pacto. Corram que a Luz está acesa só na alma no qual o amor está vivo, em movimento.
Jesus entre nós quer ver todos os focolarinos e focolarinas, esperança do Seu Coração para a atuação do Seu testamento, neste perene estado de incandescência divina, para que seja queimado no mundo o humano, cada lugar purificado por Ele, Luz do mundo que resplandece em nós.
Chiara











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